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Archive for the ‘coleta seletiva’ Category

Não passei pelo carnaval este ano, e mais uma vez, deixei ele passar por mim bem desapercebido… aperto um play num samba rock para distrair meus ouvidos e pezinhos e me lembrar apenas da beleza da manifestação popular e cultural e não do carnaval de excessos, um muito de tudo, e tudo muito igual.
Foi até difícil sentar e blogar sobre o caranaval, faltou motivação. Ano passado, por exemplo, resolvi destacar o Maracatu de Pernambuco, através dos olhos do fotógrafo Carlos Cajueiro, contrariando a TV, que parece resumir o carnaval ao circuito Rio-São Paulo.

Gostei da iniciativa da X-9 em usar lixo como matéria prima para fantasias e alegorias de carnaval, além de falar sobre a consciência ecológica. Mas aí acabei não assistindo ao desfile e não vi o resultado final 😦 Gostei também do massivo esquema de catadores de materiais recicláveis montados nos sambódromos, remediando os excessos. E mais uma vez, achei outro artista talentoso para ilustrar o nosso carnaval, aquele bonito de se ver: João Adami, Salvador, BA.

|via Springwise

Já pensou em ganhar alguns dólares reciclando lixo?
Coloque seu lixo para a coleta seletiva, ganhe dólares e cupons de desconto em locais selecionados e ainda por cima ganhe notoriedade na vizinhança e no seu negócio!

How does this sound like?

Comunidades no estado americano de Filadelfia, estão felizes da vida com programa RecycleBank, muito mais financeiramente viável do que outros programas de reciclagem.

Funciona assim:

Recyclebank containers são equipados com um identificador em código de barras e você pode despejar todo o seu lixo reciclável em apenas um compartimento, facilitando o processo para que as pessoas se disponham mais a reciclar. Caminhões coletores escaneam e pesam os containers para calcular quanto cada casa está reciclando. Quanto mais se recicla, mais se ganha RecycleBank dólares (até US$ 35 !!!)

Os clientes do RecycleBank podem fazer um acompanhamento de seus pontos online e trocá-los por cupons que podem ser usados em muitos estabelecimentos populares como Whole Foods, RiteAid e Starbucks, bem como empresas locais que escolheram fazer parte do programa. Mais de 250 empresas participam atualmente.

Parece uma realidade muito distante do Brasil? E é!
Nós temos um grande problema com o processo de reciclagem aqui, que simplesmente não funciona e faz com que apenas 7% de todo o lixo de coleta seletiva seja efetivamente reciclado.
Aqui no Brasil, chegamos num ponto onde não basta termos a nossa consciência, sendo que toda a cadeia envolvida no processo é falha e precisa ser revista urgentemente.
Outro calcanhar de aquiles da reciclagem, não só no Brasil mas em outros países é o custo.

Enquanto muitos outros programas de reciclagem gastam muito mais recuros na sua operação do que ganham na obtensão de matéria prima reciclada, Recyclebank ganha na sua alta utilização de caminhões e mão-de-obra. O custo de se operar o programa é dificilmente excedido pelo valor ganho no que eles chamam de lanfill fees, que seria a nossa taxa de lixo aqui.
Recyclebank cobra essa taxa municipal por volta de 24 à 30 dólares por casa, e garante que seus clientes economizarão pelo menos essa mesma quantia que seria paga nas outras taxas que se encarregam do lixo convencional.

Enquanto isso parece que há uma verdadeira competição entre vizinhos pra ver quem coloca mais recicláveis nos containers. Em algumas vizinhanças, a quantidade de lixo reciclável por casa aumentou de 5 para 35 libras por semana.

É uma pena mesmo que o RecycleBank esteja limitado à região oeste da Filadelfia, Wilmington e Delaware, mas já está criando um buzz que talvez possibilite sua expansão em outras áreas e quem sabe chegar a países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.

Aliás, onde estão os empresários milionários e cheios de bom ventade e responsabilidade ambiental e social?

Website: www.recyclebank.com
Contact:
gonen@recyclebank.com

Dia 15 de maço foi instituído como sendo o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, em homenagem à uma declaração ao Congresso americano feita em 1962 pelo então presidente dosEstados Unidos, John Fitzgerald Kennedy, reconhecendo os direitos dos consumidores. No Brasil, só após a Constituição de 1988 foi aprovada na câmara dos deputados o Código de Defesa do Consumidor (CDC), lei 8,078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor.

Sem querer chover no molhado, é claro para todos que, como em todos os casos de aplicação das leis, cada pessoa deve CONHECER seus direitos e REINVINDICÁ-LOS, exercitando assim a sua cidadania e fazendo prevalecê-los.

Mas, decidi antes mesmo de escrever esse texto, não enveredar por estas terras um tanto obscuras e tratar de um assunto de maior grandeza: o consumismo e o consumo consciente.
Muitos que lêem esse blog sabem do meu esforço aqui em postar pautas referentes à política dos 3Rs, à preservação do meio-ambiente, à disseminação de pequenas atitudes que cada um pode assumir como indivíduo, que fazem toda a diferença quando atingem a proporção do coletivo.

Outro dia, numa conferência do meio publicitário voltado à assuntos de internet, sentei-me à mesa para almoçar com alguns acadêmicos da USP e otros amigos articulistas. Comentei que havia escrito sobre o projeto USP recicla no meu blog e em seguida engatei a pergunta, que não queria calar:

É verdade que apesar de todos os nossos esforços em separar o lixo para a coleta seletiva, na hora da coleta propriamente dita, o lixo é todo misturado e apenas 7% do lixo separado para coleta seletiva é efetivamente reciclado?
Recebi um SIM como resposta.

Na verdade, o sistema de reciclagem, principalmente no Brasil, ainda é muito falho, os consumidores têm pouca consciência do que podem fazer para melhorar este quadro e além disso, existem vários materiais que não são recicláveis. Antes da consciência em relação a reciclagem vem a necessidade de APRENDER E ENSINAR A CONSUMIR COM CONSCIÊNCIA.

Hoje o consumo sem limites é uma das maiores fontes de problemas ambientais no mundo. Isso porque a maior parte dos produtos produzidos industrialmente depende de elementos que podem se esgotar da natureza. Se a população do mundo comprasse com mais cuidado, refletindo sobre esta questão, o risco de ficarmos sem água, energia e ar puro seria muito menor.
Isso é consumir com consciência.

A Natura tem um grande compromisso com esse fato, estimulando o uso do REFIL, atroca de matérias-primas de origem mineral, que não são renováveis, pelas de origem vegetal, renováveis, e a reciclagem de embalagens. Todas as empresas deveriam fazer o mesmo e você, consumidor, também pode ser um agente de mudanças, ensinado as pessoas à sua volta e na sua comunidade e adotando práticas que contribuam para o consumo consciente.

Caso você já contribua com práticas desse tipo e deseja divulgar suas iniciativas, este blog abre espaço para contar a sua história. Envie um e-mail e colabore com o movimento_natura.blog 🙂

Você sabe que pequenos gestos podem resultar em grandes ações e ainda ajudar na construção de um mundo melhor.
O Movimento Natura acredita nisso e apóia atitudes que, em conjunto, podem fazer a diferença!
Veja um exemplo:



este blog está abandonado por conta do intenso trabalho em meus outros blogs:

www.blogconsultoria.natura.net

www.eupossocuidardemim.com.br


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